OPA.
Deltarune lançou oficialmente ontem com o capítulo 3 e 4 já disponíveis.
Mother fucking 73. SETENTA E TRES REEEEEEAAAIS!!
UGHHHHHHHHHJDKSVFKJBMFGKLBF?????????????
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
Eu comprei.
Mas----- !!!
.....
Não joguei ainda.
.....
Que é?
Eu sou paciente ok? Até com o jogo da minha vida.
Independente. Eu tenho uma analise/teoria, Sobre o relacionamento do Ralsei com Kris baseado no conteúdo da demo que gostaria de compartilhar, seja qual for o destino dessa linha de pensamento, eu espero que faça tanto sentido pra você quanto faz pra mim. Ele/dele pra Kris Dreemurr nesse texto aqui.
Minha primeira vez escrevendo algo, vai ser uma bosta. Eu só espero que você não passe muito mal depois, esse blog não tem seguro foi mal.
Seguinte. Começar pelo que precisa estar escancarado caso ainda não esteja.
1- Controlamos Kris sem o seu consentimento.
2- Toda e qualquer ação tomada no jogo, sem atuação direta do player, são vontades do Kris.
3- Kris não gosta do Ralsei. Ou pelo menos, não tanto assim.
É claro, isso não indica q ele ODEIE ele, e isso nunca fica explicito... Kris não se comunica durante o jogo como ele faria se nós não estivéssemos lá. Mas fica claro após as extensas cenas que temos com Kris estando ao lado de Ralsei, que a maioria das atitudes que Ralsei toma (ou que nós enquanto controlamos o Kris tomamos em relação ao Ralsei), não seriam aprovadas se não fosse tudo um jogo do nosso ponto de vista.
O maior e melhor exemplo é a EXTREMA quantidade de ABRAÇOS.
Após abraçar Kris, Asgore pede desculpas. Mesmo que ele não se refira a não gostar de abraços no geral, é compreendido que não, Kris não gosta de toque repentino, forte? Forçado. Assim como.. uhh, todos os abraços do jogo...?
No inicio do cap 1, quando Toriel está levando Kris pra escola ele abaixa levemente a cabeça. E por mais q ela seja sua mãe, e alguém q ele não realmente odeie ele não abraça ela de volta.
O que pode ser só a adolescência dando as caras. Ir pra escola segurando a mão da sua mãe? Damn, isso é vergonhoso cara... Mas independente de sinalizar vergonha ou não, sinaliza desconforto.
Quando ele acha que ninguém está olhando, é possível abraçar o bonequinho do Ralsei.
Mas só uma vez.
Se vc tenta de novo:
É guys, Kris não gosta de afeto tanto assim. Pelo menos é oq vc deve imaginar após isso. Será?
No capítulo 2 temos
Kris falando positivamente sobre abraços.
Depois da luta contra Spamton Neo (se você abraçou Ralsei no barco e se você selecionar "NÃO"), Ralsei abraçará Kris. Depois disso, Kris se virará para Susie e sem intervenção do jogador pede um abraço a ela (ou talvez só dê a entender?)
Então parece que ele gosta de abraços em certas circunstâncias.
No entanto todos os abraços que fazemos ele dar, NÃO SÃO consentidos. Mesmo que ele GOSTASSE de abraçar Ralsei por vontade própria, os abraços provavelmente são desconfortáveis pelo fato de que, NÓS estamos fazendo eles fazerem isso.
Talvez não seja sobre Kris não gostar de abraços, e sim sobre gostar de poder escolher.
Bom, tirando abraços, o detalhe de Kris não gostar de Ralsei/ser indiferente em relação a ele também tem cenas mais diretas.
Se você fizer Kris derrubar o manual que Ralsei deu a eles, Kris primeiro o deixará cair no chão, mas na segunda vez eles jogarão o manual com força.
Ele prefere ser reconfortado pela Susie
Acho que por enquanto tá bom já.
Muito bem,
Geral já tá ligado que em Deltarune, nada é só o que parece. Tudo tem alma, o que brilha tem passado, e o que se move no escuro, foi esquecido na luz. No Dark World, os habitantes nascem de objetos do mundo real — brinquedos, peças, coisas simples deixadas de lado — e ganham formas oníricas, personalidades que beiram o absurdo ou o afeto. Eles são ecos de uso, memórias materializadas.
Mas e o Ralsei?
Se Lancer é uma carta, a Queen um laptop, e os demais habitantes são rastros diretos dos objetos em uma sala, então... o que é o Ralsei? Ele não vem dali. Ele já tá esquecido, sozinho, autoconsciente, no escuro (literalmente) a muito mais tempo.
No capítulo 1 é mencionado uma tiara que Kris usava quando criança, quando ainda acreditava que poderia ser como os outros monstros ao seu redor. Antes de entender que era humano. Antes de perceber que ser humano ali era ser o "outro". O estranho. O que não se encaixa.
Usar a tiara para Kris nunca foi uma brincadeira. Era seu desejo. Era seu sonho de pertencer. De crescer para ser alguém mágico, respeitado, querido - como os monstros ao seu redor. E como são os heróis nas histórias.
Agora, anos depois, essa tiara esquecida em uma gaveta.. ou pra ser mais realista, jogada fora em um momento de frustração, talvez tenha ganhado vida no escuro. Mas, como tudo em Deltarune, o que foi deixado para trás, sonha. E muito provavelmente é agora oque conhecemos como Ralsei.
A forma dos seus sonhos sendo esfregada na sua cara. Sem o seu consentimento.
Ralsei é gentil. Terno. Mágico. Um curandeiro que acredita no bem, que confia na amizade como quem segura uma tocha acesa em caverna escura. Ele sorri demais. É gentil demais. AMA abraços. Nunca desiste. E curiosamente - talvez cruelmente - é fisicamente exatamente da forma que Kris queria ter ao crescer.
E Kris não cresceu assim. Ele cresceu sendo ele mesmo, XDDDD ninguém teve a pachorra de avisar a criança que ela era humana, que nunca teria um corpo cheio de pelinho branco fofo, ela não ia ter lindos chifres rosinhas. Kris só cresceu deslocado, estranho num mundo que não o refletia.
Bom...
Ninguém escolhe o que pode ser nesse mundo. Né?
Supostamente.
Então ver Ralsei agora, tão certo de si, tão compassivo, tão... perfeito... dói.
O quarto de Kris no Dark World é o mesmo que o lado de Asriel em seu quarto real, apenas invertido
Representação do desejo deles de serem como o irmão mais velho...? Ou apenas a projeção do Ralsei em Kris?
Ralsei não é qualquer objeto do Dark World. Ele é uma memória emocional condensada. É infância engavetada. É o desejo não atendido, feito carne e magia. Um bonequinho de ternura que anda, fala e acredita no que Kris já não consegue, ou não quer mais acreditar.
Ele é o reflexo do que Kris sonhava ser. Agora, andar ao lado dele é como carregar uma cicatriz que ainda sangra. Não de um trauma específico, mas de uma ausência: de identidade, de poder ser aquilo que se queria. De pertencimento. De simplesmente ser.
Ralsei deu certo.
E Kris... não.
Pelo menos, na percepção dele :P
Por isso, talvez, ele o rejeite. Porque, bom... ele rejeita. Silenciosamente. Como quem fecha os olhos diante de uma luz forte demais. Como quem olha para a própria infância e sente vergonha por ter sonhado acordado.
Ralsei não é um amigo. É um lembrete. Do que foi perdido. Ou melhor: do que nunca deixaram Kris ter. Ralsei sorri onde ninguém mais sorri. Oferece ajuda sem que se peça. Insiste em curar mesmo que ninguém queira melhorar. Enquanto isso, Kris é... um esquisito. Sem escolha. Sem voz. Sem liberdade.
Mas Kris não é mau. Só está cansado.
Ralsei é a tiara que ainda brilha, de um jeito realmente... Realmente adorável.
E Kris não tem mais cabeça pra usá-la.
Bom, isso tudo é só levando em consideração a história inicial. Há esperanças de que Kris desenvolva uma amizade genuína por Ralsei, ou deixe de lado a sua indiferença. Mas por enquanto é isso.
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